Inhambupe-Ba: Evangélicos estão insatisfeitos com decretos municipais que mantem as igrejas fechadas na pandemia do coronavírus



Os evangélicos de Inhambupe divulgaram uma note onde eles questionam o rigor dos decretos da prefeitura em relação aos templos religiosos do município.

No dia 29 de maio a prefeitura prorrogou o decreto que mantém as igrejas fechadas, trazendo mais uma vez a insatisfação da comunidade evangélica com a atual gestão.

De acordo com os pastores, para manter os templos fechados, o prefeito alega que a promotoria recomentou que não liberasse os cultos, pois há riscos de contágio, e caso a liberação fosse realizada, haveria um procedimento jurídico e a prefeitura poderia ser responsabilizada e pagar multa, caso não seguisse as orientações do Ministério Público.

Para os líderes religiosos apesar das recomendações da promotoria, o prefeito é que tem a decisão final e o Ministério Público não tem poder de juiz, portanto, é evidente que não há bom senso e nem interesse do poder executivo em atender a comunidade evangélica.


O que os pastores e cristãos alegam?

  • O prefeito não dialoga com a comunidade cristã para chegar a um atendimento;
  • As igrejas já protocolaram ofícios ao município, estabelecendo critérios e medidas preventivas para a realização dos cultos (Distanciamento, público limitado, uso de máscara, álcool gel, presença apenas de pessoas fora da margem de riscos e etc);
  • As cidades vizinhas de Inhambupe, com situações piores, mantiveram os templos religiosos abertos com critérios de prevenção;
  • Já é o quarto decreto consecutivo com as medidas rigorosas para com as igrejas;
  • Outros pontos de Inhambupe apresentam aglomerações e não há rigorosidade dos decretos municipais;
  • Governo do Estado em seu decreto recomendou a liberação de cultos com critérios preventivos;
  • Governo Federal estabeleceu os templos religiosos como algo essencial para a sociedade;
  • A Igreja é um hospital espiritual e psicológico e serve para ajudar a população.

Após a manifestação pública das suas queixas, os pastores esperam que o prefeito de Inhambupe se pronuncie sobre essa situação.

Assinaram a nota a Igreja de Cristo Pentecostal Internacional (ICPI), Igreja Internacional da Graça, Igreja Ministério Restauração e a Assembleia de Deus (Ministério Belém) nas Trincheiras.

Postar um comentário

0 Comentários