“Tendência mundial é que EAD se fortaleça”, diz presidente da Rede Unirb

 

Regulamentado no Brasil há mais de 20 anos, o ensino à distância (EAD) ganhou maior evidência durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com um estudo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a empresa de pesquisas educacionais Educa Insights, o número de alunos do ensino superior estudando na modalidade a distância vai ser maior que na presencial em 2022.

Segundo o gestor do Centro Universitário Unirb e presidente da Rede Unirb, Carlos Joel Pereira, a pandemia fez com que se aprimorasse mais rapidamente uma tecnologia que já estava sendo implantada e fortalecida pelas instituições de ensino no mundo.

“A pandemia nos obrigou a pegar este serviço com mais rapidez e buscando aprimorá-lo, para que o estudante perceba que a diferença não é tão grande. A resistência é natural, resistir o que é novo, mas a tendência mundial é que o EAD se fortaleça”, disse Carlos Joel durante entrevista concedida ao programa ‘Isso é Bahia’, da rádio A TARDE FM.

Carlos explica que, até mesmo fora do contexto da pandemia, vários fatores influenciam para que um aluno opte pelo EAD. O fator mais decisivo para o presidente da Rede Unirb é o avanço e maior acessibilidade da tecnologia.

“A tecnologia hoje nos permite ter qualidade em todos os tipos de serviços prestados e na educação não é diferente. Do ponto de vista técnico, tem se provado que os resultados têm sido iguais ou superiores ao aluno presencial. Isso tem elevado o número de pessoas buscando formação através da plataforma EAD”, pontuou.

Evasão

Quando questionado sobre o número de evasão dos estudantes do EAD, Carlos disse que este quantitativo existe, mas que, segundo ele, não se difere tanto do abandono existente na modalidade presencial de ensino.

“No primeiro momento existiu uma resistência. O fator principal desta evasão ao EAD está exatamente na responsabilidade atribuída ao agente ativo deste processo, que é o estudante. Como ele tem mais responsabilidade da sua formação, nem todas as pessoas estão dispostas a assumirem”, analisou.

Ele ainda salientou: “Neste modelo de EAD nós transferimos a responsabilidade objetiva para aquele que deveria ter esta responsabilidade, que é o estudante. O estudante não pode pode ser um mero ouvinte do processo acadêmico, ele é o agente ativo deste processo”.

Para Carlos, não existe prejuízo acadêmico no formato EAD, citando, inclusive, que estudantes da Rede Unirb estão optando por manter as aulas na modalidade virtual mesmo após a pandemia.

“Temos depoimentos de alunos que querem continuar no EAD em vez do presencial. A aula é igual a presencial, só vai mudar a localização dos professores e alunos. Posteriormente esta aula vai ficar disponível para os alunos, gravada. Assim ele pode voltar e rever os pontos que tiveram dúvida. Isso permite que o estudante tenha flexibilidade e possa, também, fazer revisão dos conteúdos”, finalizou o reitor.

Fonte: A Tarde


Postar um comentário

0 Comentários