Vereador no quarto mandato, Leobino Batista do Nascimento Neto, conhecido como Bolinho (PT), bateu um papo com o repórter Egídio Pinto, do Diário do Litoral Nordeste, e falou sobre a situação do município, e afirmou que seu trabalho é voltado para as pessoas mais carentes.
Segundo o vereador, a crise financeira que o país atravessa vem dificultando o trabalho inicial do prefeito Moreira. "Estamos a frente de um processo no qual estamos vivenciando uma das piores crises econômicas do mundo através dessa pandemia que acaba se assolando, e afetando de maneira direta e indireta toda economia, isso faz com que os novos governos sintam uma grande dificuldade de executar ou de administrar o mesmo".
Para o vereador, a grande extensão de Itapicuru dificulta que as ações da gestão cheguem para todos. "Itapicuru é um município atípico. Temos cerca de 1564 metros quadrados, temos 37 mil habitantes, 218 localidades, então se torna mais difícil. Uma saída complexa, fazemos fronteiras com nove municípios, então isso faz com que dificulte e ofusca o brilho da gestão, mas isso acontece porque estamos passando por um momento difícil".
Porém, apesar das dificuldades, Bolinho confia no trabalho do atual prefeito. "Acredito que nos próximos meses a receita venha a melhorar, e o prefeito Moreira fará uma gestão excelente".
Questionado sobre a vacinação contra o Covid-19, Bolinho afirmou que o município está seguindo o que foi estabelecido pelo Ministério da Saúde. "A vacina segue alguns rituais que são estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Temos que dá prioridades primeiro as pessoas com grupos de risco que são os profissionais de saúde, os veterinários, depois as pessoas da segurança pública, mas ainda não tivemos vacinas suficientes. Vamos seguir os rituais para poder atingir toda população".
No próximo Dia 19 de fevereiro a Câmara de Vereadores retoma as atividades. Para Bolinho, os novatos precisam ter calma. "Retornamos aos trabalhos. Muitos vereadores terão dificuldades no início, já passei por isso. Muitos acham que podem fazer tudo, abraçar tudo".
Atuante, o vereador deixou claro que sua atuação é mais voltada para a classe menos favorecida. "Pelos menos favorecidos. Eu não gosto de rico, me perdoe, sou sincero, gosto do povo pobre porque é o mais sincero, o mais justo, o que te abraça com carinho, que dá a sua cama para você dormir, então essas pessoas são especiais, com condições financeiras não muito elevadas".
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