Com a chegada de 2026, trabalhadores que estão próximos da aposentadoria precisam redobrar a atenção às mudanças previstas na reforma da Previdência. Desde que foi aprovada, em novembro de 2019, a nova legislação estabelece alterações graduais nas regras de concessão do benefício, que são atualizadas ano a ano.
Atualmente, a regra geral da Previdência exige que:
- mulheres se aposentem com idade mínima de 62 anos e pelo menos 15 anos de contribuição;
- homens se aposentem com 65 anos de idade e 20 anos de contribuição.
Para quem já contribuía com o INSS antes da reforma, o governo criou regras de transição, que suavizam a mudança, mas que também sofrem ajustes anuais até 2031.
O que muda em 2026 nas regras de transição
A partir de 2026, entram em vigor novas exigências para quem está enquadrado nesse regime:
- Idade mínima: aumenta seis meses em relação ao ano anterior.
- Mulheres: 59 anos e 6 meses
- Homens: 64 anos e 6 meses
- Tempo mínimo de contribuição:
- Mulheres: 30 anos
- Homens: 35 anos
- Regra dos pontos: soma da idade com o tempo de contribuição.
- Mulheres: 93 pontos
- Homens: 103 pontos
Essa regra permite que o trabalhador se aposente sem idade mínima fixa, desde que atinja a pontuação exigida.
⚠️ Entenda as regras de transição
As regras de transição foram criadas para quem já contribuía antes da reforma da Previdência e funcionam como um caminho intermediário entre o modelo antigo e o atual. Ao todo, são cinco regras diferentes, e cada uma pode impactar tanto o momento da aposentadoria quanto o valor do benefício.
Por isso, o segurado pode escolher a regra que for mais vantajosa, desde que cumpra os requisitos exigidos. Especialistas recomendam que o trabalhador faça simulações e, se possível, busque orientação previdenciária antes de solicitar o benefício.


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