
Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (28) para informar sobre a paralisação marcada para a próxima quarta (30), o presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Quinho, elevou o tom e afirmou que o Brasil não vai conseguir se desenvolver sem dar atenção devida aos municípios.
Prefeito de Belo Campo, Quinho tem encabeçado o movimento que cobra do Governo Federal ajustes nos repasses para recompor a perda de arrecadação nos últimos anos a partir das mudanças tributárias.
Ele se mostrou otimista com a liberação das emendas parlamentares, mas destacou que a sua maior fatia ainda não chegou aos municípios.
Segundo Quinho, as cidades tem sofrido com o aumento da inflação de produtos, como, por exemplo, os relacionados à saúde, principalmente após a pandemia de Covid-19.
“Nós chegamos agora em agosto com 51% dos municípios sem receber recursos de emendas parlamentares. Então, nós estamos cheios de expectativa”, disse Quinho, que aguarda o início do pagamento das emendas a partir desta sexta-feira (1°).
Um dos cenários que Quinho vislumbra para que o governo Lula (PT) auxilie o orçamento dos municípios, é estabelecer um novo Pacto Federativo.
“Tem que acontecer o novo Pacto Federativo. Sem fortalecimento dos municípios, o país não vai crescer de forma nenhuma. As ajudar para iniciativas privadas foram tantas, nós precisamos apenas que estenda uma mão amiga para os entes federativos que mais sofrem no país”, disparou.
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