Mulher reage a ataque durante a madrugada e esfaqueia invasor que tentava enforcá-la em Goiás

Vítima dormia quando foi surpreendida pelo ex-companheiro, que invadiu sua casa; polícia trata o caso como legítima defesa

Uma mulher foi forçada a lutar pela própria vida após ser atacada dentro de casa enquanto dormia, no município de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, na manhã do último sábado (2). O agressor, identificado como seu ex-companheiro, invadiu a residência de forma violenta e tentou enforcá-la durante a madrugada, sendo esfaqueado em legítima defesa. Segundo imagens de câmeras de segurança próximas ao imóvel, o homem escalou uma árvore e acessou a casa da vítima pelo telhado, invadindo o local sem ser notado. Ele chegou até o quarto onde a mulher dormia e a atacou, tentando asfixiá-la com as mãos, enquanto dizia: “Se você não for minha, não será de mais ninguém.”


Reação rápida salvou a vida da vítima

Mesmo sob efeito do susto, a mulher conseguiu se debater e escapar momentaneamente das agressões. Ela correu até a cozinha, pegou uma faca e, ao ser novamente encurralada pelo invasor, o atingiu no pescoço, tórax e braços para se defender. O homem caiu ferido e foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Ele foi encaminhado ao hospital, onde permanece em recuperação e sob escolta.


Histórico de violência e ameaça

Em depoimento à polícia, a vítima afirmou que teve um relacionamento anterior com o agressor, mas decidiu romper o vínculo. Segundo ela, apesar de o homem já ter passagens por ameaça e violência doméstica, nunca imaginou que ele poderia agir com tamanha brutalidade.

“Eu só pensei que ia morrer. Nunca imaginei que teria que me defender dessa forma para continuar viva”, declarou a mulher à Polícia Civil.


Legítima defesa confirmada pela polícia

A Polícia Civil de Goiás classificou a reação da vítima como legítima defesa e afirmou que o caso seguirá sendo investigado para apurar todas as circunstâncias da tentativa de feminicídio. A mulher foi ouvida e liberada após prestar depoimento. O caso reacende o debate sobre a violência de gênero e a necessidade de medidas protetivas mais eficazes. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, casos como esse, em que vítimas precisam reagir por falta de proteção prévia, têm se tornado cada vez mais frequentes no país.

Fonte: Portal Guarani

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