O pastor Silas Malafaia passou a ser investigado no inquérito da Polícia Federal (PF) que apura suposta obstrução de Justiça envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro Paulo Figueiredo.
A investigação, instaurada por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), busca apurar a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos para tentar influenciar autoridades internacionais contra o Brasil, em meio ao processo sobre a trama golpista.
Malafaia, que tem feito reiteradas manifestações em defesa de Jair Bolsonaro e dos investigados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, é suspeito de atuar para dificultar o andamento do inquérito. No último dia 3, ele organizou protestos em apoio ao ex-presidente.
A PF informou que não comenta investigações em andamento.
Nesta quarta-feira (14), Malafaia divulgou um vídeo nas redes sociais defendendo Bolsonaro e criticando Alexandre de Moraes:
“Alexandre vai para a cadeia, não é só impeachment. Ele é um criminoso e precisa ser preso, pelo Estado Democrático de Direito”, declarou o pastor.
Ao portal Metrópoles, Malafaia disse que ainda não foi notificado oficialmente sobre a inclusão no inquérito e afirmou estar sendo alvo de perseguição.
Foto: Reprodução de redes sociais.
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