Presidente da CDL de Alagoinhas lamenta entraves entre Prefeitura e empresa de transporte coletivo urbano


Diversas situações estão dificultando o acerto entre a empresa que administra o sistema de transporte público de Alagoinhas, e a prefeitura municipal. Ambas estão em constantes diálogos para chegar a um denominador comum e oferecer um serviço de qualidade aos clientes.

Em entrevista ao Diário do Litoral Nordeste, o presidente da CDL Alagoinhas, Bruno de Melo Fagundes, lamentou os impasses na resolução do problema, mas enaltece o prefeito Joaquim Neto, que está buscando minimizar os problemas existentes.

"Essa situação que envolve o transporte público do município é uma situação que precisa ser tratada com muito cuidado, com muita cautela, pois esse é um caso que vem se arrastando há muitos anos, foram problemas gerados por gestões anteriores, e o prefeito Joaquim Neto terminou herdando esse problema, e tem trabalhado para tentar resolver essas questões", disse.

Segundo o presidente da CDL, um dos grandes entraves é a questão dos vales-transportes que são oferecidos por empresários. "É difícil porque existe uma cultura muito forte de se pagar o vale-transporte em dinheiro. O que se pretende é despertar a consciência dos empresários de que o correto é fazer o pagamento do vale-transporte por meio do vale-transporte. O pagamento feito em dinheiro é ilegal".

Para o presidente da CDL, é preciso que haja um transporte de qualidade para atrair mais passageiros. "Quando o transporte público entra em declínio, você conseguir trazer o comprador para o comércio fica muito mais difícil. O transporte público e o poder público do município precisa ser aproximado".

De acordo com o presidente, a relação entre empresários e prefeitura precisa ser uma mão de via dupla. "É necessário que seja oferecido um serviço de qualidade para a população, o transporte na quantidade correta, em condições adequadas, que as pessoas não fiquem horas esperando no ponto de ônibus. É preciso que a empresa ofereça esse serviço para a população, mas também é preciso que o normativo municipal, e que as empresas do município também abracem isso para que elas sobrevivam. Então é preciso encontrar um meio termo".

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