“Entre Rios é único município do Litoral Norte e Agreste Baiano que não possui sede própria”

 


Em conversas anteriores mantidas com o repórter Egídio Pinto do Jornal Diário do Litoral Nordeste, o prefeito de Entre Rios, Manoelito Junior, já havia denunciado o descaso com o município deixado pelas gestões anteriores, principalmente em relação à sede da prefeitura.

Na última semana, o gestor  indicou um rombo de R$338 milhões nos cofres de Entre Rios. O diagnóstico surgiu a partir da auditoria realizada no município que foi anunciado em uma transmissão ao vivo através das redes sociais da prefeitura.

De acordo com Manoelito Junior durante a transmissão, os pontos mais graves são  relativos a gastos sem comprovação, dívidas de mais de 140 milhões de reais com o INSS, devolução de verbas do FUNDEB e falta de pagamento de salários dos servidores. 

ABANDONO DA SEDE DA PREFEITURA

Atualmente, a prefeitura de Entre Rios funciona em um prédio alugado que pertence à Petrobras. Já a sede de origem, sem manutenção e abandonada, encontra-se fechada há anos. 

Em uma entrevista realizada pelo Jornal Diário do Litoral Nordeste no início do ano, o prefeito Manoelito Junior apontou que os antigos gestores não priorizaram o funcionamento da prefeitura do seu local de origem. “Ranulfo Sousa governou o município por quatro anos e nada fez. A mesma coisa aconteceu com Fernando Madeirol nos oito anos da sua gestão e agora, mais recentemente, Elizio Simões que teve quatro anos para fazer e também não fez. Todos se acomodaram em permanecer no prédio da Petrobras. Agora que vai à leilão, quando for arrematado, teremos que abandonar o imóvel e providenciar com urgência outro local para atender à população”, desabafou Manoelito.


                                                   

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