Como surgiu a ideia
para criar o projeto Casa de Apoio Amélia?
Quando minha irmã, que fazia um tratamento de saúde do
filho, relatou as dificuldades que as mães que precisavam viajar com frequência
com seus filhos para realizar tratamento de saúde em Salvador e outras cidades
e não tinham aonde ficar. Então criei uma casa para apoiar essas mães e em 2019
surgiu a Casa de Apoio Amélia.
Então o projeto foi
idealizado e criado apenas por você Amélia?
Sim, porém Deus sempre envia almas caridosas.
Em média, quantas
pessoas são atendidas na Casa de Apoio?
18 por semana.
Qual público que a casa
atende?
Mães e pais
que moram na zona rural e precisam viajar para realizar o tratamento de saúde
de seus familiares e não tem onde se hospedarem. Nós acolhemos essas pessoas no
seu momento de mais fragilidade.
Quais são as maiores
dificuldades hoje?
Manter
a casa de portas abertas.
Ao longo destes sete
anos de vida social, quais foram suas maiores conquistas?
Manter a casa de apoio e todas as
despesas pagas, com a ajuda de parceiros, rifas, bazares, bingos e doações.
Por que está à frente
de um projeto cujo seu único ganho é social?
Por amor. Entre os meus pacientes tenho a Estelinha e
o Jacson e muitos outros que chegam aqui passando por tratamento de
quimioterapia, hemodiálise entre outras patologias. Estas crianças estão sempre
com sorriso no rosto e uma vontade de viver.
Uma frase que te
impactou muito?
A de
uma mãe: “você é um anjo em minha vida, não desista do projeto, nós precisamos
de você”.
Um agradecimento em
especial?
Aos poucos
colaboradores do projeto, doadores que não desejam se identificar e aos
empresários o Conde mesmo e para alguns vereadores: Itamar Rifas, Raimundo
Freitas, Cristiano Cruz, Tóla, Reinaldo, Josué Motos Peças e Serviços.
Após sete longos anos,
qual mensagem você deixa a todos?
Se coloque no lugar de seu próximo antes de julgar ou agir,
somos todos iguais.

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