Em Serrinha, deputado Pastor Sargento Isidório reforça apoio a chapa de Jerônimo Rodrigues

Na última semana, o pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, esteve em Serrinha para a agenda de discussões do Programa de Governo Participativo (PGP). Durante o evento, o Jornal Diário do Litoral Nordeste conversou com o deputado federal Pastor Sargento Isidório (AVANTE) sobre seu apoio à chapa petista, bem como suas atividades na Câmara de Deputado.

Criticando a política apoiada pelo atual presidente Jair Bolsonaro(PL), Pastor Isidório diz confiar na continuidade do PT na Bahia. “A nossa expectativa é continuar o trabalho pela Bahia, sem arminha, com paz, sem ódio. respeitando todo mundo, sem usar o nome de Deus falsamente”, diz ele. “Porque o Deus da bíblia é o Deus da fartura, dos mais humildes, não é o Deus do botijão de gás de 120 reais, da gasolina por R$7”, critica ele.

Para o deputado, Jerônimo é uma grande saída para a Bahia. “É uma pessoa nova, que conhece cidades pequenas, humilde, é um professor universitário, é um engenheiro. Quem construiu as duas candidaturas do melhor governador da Bahia, Rui Costa, não vai saber construir sua própria campanha, não vai saber governar?”, indaga o político.

FÉ E POLÍTICA

Como pastor, Isidório diz respeitar todas as religiões e não mistura a sua atividade religiosa diretamente em suas articulações políticas. Para ele, quem utiliza o nome divino para angariar votos e encaminhar ações, está enganando o povo. “Esse Deus da pistolinha, não é o Deus da bíblia. Esse é alguém enganando(...) quando você vê alguém usando o nome de Deus para fazer política, é impostor”, explica Isidório. “Político respeita católico, evangélico, matrizes africanas, espíritas e até o ateu, porque o político sabe que o dinheiro público é de todo mundo”.


Além de criticar pastores que utilizam a igreja como palanque e se beneficiam injustamente com o dinheiro dos fiés, Isidório também apontou como irregular a recente ação de Jair Bolsonaro em conceder indulto ao deputado Daniel Silveira (PTB -RJ). “Aquilo que for legal, eu respeito, se o indulto a Silveira ou seja lá quem quer que seja estiver dentro da constituição. Mas, se for indulto aliado… imagine se eu ocupo um posto de autoridade e usar o meu direito a beneficiar meu aliado, aí não pode. Indulto você dá sem conhecer quem é que ta preso (...) mas tem que representar os três poderes”, pontua.

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