Na Bahia, turismo tem crescimento durante a pandemia; 2022 pode ser um bom ano

Foto: Praia de Subaúma

Com a diminuição dos casos de covid-19, o turismo por todo o Brasil começou a retomar com força total. Na capital baiana, a taxa de ocupação de hotéis, somente no primeiro trimestre do ano, chegou a 58,87% de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH-BA).

Em março, o Ministério da Saúde publicou uma portaria no Diário Oficial da União autorizando a operação de navios de cruzeiro. A portaria que libera a operação de navios de cruzeiro em todo o país foi assinada pelo ministro da Saúde em exercício, Raphael Parente. O documento destacou que a decisão foi tomada levando em consideração o cenário atual da pandemia.

Para este ano, as expectativas são de que os números cresçam ainda mais. Com a liberação do São João por Rui Costa, a temporada pode ser um aquecimento do turismo e da economia das cidades do interior do estado, bem como da própria capital.


Crescimento de 47,3% durante ano passado


Apesar de estar em meio à pandemia, 2021 foi considerado um bom ano para o turismo na Bahia. Um estudo feito a partir de diversos dados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), vinculada à Secretaria do Planejamento em parceria com Secretaria do Turismo do estado, apontou que houve uma expansão de 47,3% na área, a maior entre estados brasileiros.


Em termos gerais, todas as 12 unidades da Federação que foram investigadas avançaram, com destaque para Bahia (47,8%), que registrou a variação positiva mais expressiva entre as unidades da Federação, seguida por Pernambuco (44,9%), depois Goiás (40,5%), Rio Grande do Sul (38,5%), e Espírito Santo (36,7%).


“A Bahia ter sido o estado que mais cresceu no turismo em 2021, com ganhos econômicos e forte expansão de emprego na área, corrobora as decisões de preservação da saúde pública e vacinação como estratégias eficientes quando associadas a uma liberação paulatina e controlada das atividades. Os números colocam a Bahia como o Estado mais eficiente na condução do equilíbrio saúde/economia”, afirmou Armando Castro, Diretor-Geral da SEI em exercício.


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