O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, não resistiu à pressão e anunciou, nesta quinta-feira (7), a renúncia ao cargo. O Reino Unido acordou com a notícia de que Boris Johnson tinha caído em si, deixado o orgulho de lado e resolvido atender aos apelos de ministros, secretários e da maioria do povo. Uma pesquisa mostrou que quase 70% das pessoas queriam que ele saísse logo. Boris pretende permanecer no cargo de premiê até o outono no Hemisfério Norte, para que os conservadores tenham tempo de eleger um novo líder para o suceder.
Os últimos dias de seu governo foram marcados por escândalos, contradições e pressão dentro e fora do partido para que ele anunciasse sua saída. Há cerca de um mês, Boris conseguiu sobreviver a um voto de desconfiança movido no parlamento devido às festas realizadas em Downing Street, sede do governo britânico, durante o lockdown decretado em 2020, na pandemia de covid-19. Agora, o novo escândalo envolveu a escolha para um cargo de liderança de um parlamentar previamente acusado de assédio.


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